Uma
recente pesquisa da Michigan State University mostrou que as mulheres
são biologicamente mais vulneráveis a transtornos alimentares, como o
consumo excessivo de comida. As informações são do Daily Mail.
O
teste, feito em ratos, descobriu que as ratas tinham mais tendência a
comer do que os machos, levando a crer que comer mais não tem
necessariamente a ver com a cultura e pressões sociais.
Em um
experimento com 60 ratos, metade deles fêmeas, consistiu em
periodicamente trocar a ração normal por creme de baunilha. Foi
observado que as ratas consumiram 6 vezes mais baunilha do que os ratos
machos.
O psicólogo Kelly Klump, um dos responsáveis pelo estudo,
enfatiza que a tendência de as mulheres sofrerem mais de distúrbios
alimentares muitas vezes é creditada a pressões culturais e sociais para
emagrecerem, quando é possível que seja também um fator biológico. "A
pesquisa sugere que é preciso explorar mais as diferenças entre os
gêneros para entender fatores de risco", disse.
É o primeiro
estudo a diferenciar hábitos alimentares entre gêneros, e os
pesquisadores garantem que os resultados podem ser aplicados a humanos.
O
transtorno da compulsão alimentar periódica (com "picos" em que
consomem uma grande quantidade de comida) atinge 10 vezes mais as
mulheres do que os homens, como as celebridades americanas Oprah Winfrey
e Janet Jackson.
Futuros estudos podem ajudar em terapias e desenvolvimento de medicamentos mais eficazes contra problemas alimentares.
Fonte: Terra
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