quarta-feira, 9 de outubro de 2013

RACIONAMENTO: Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba determina restrições para uso de água do Rio Piranhas Açu


Moradores de Coremas, Pombal, Cajazeirinhas e Paulista, só podem retirar água para atividades como irrigação e piscicultura nas segundas, quartas e sextas-feiras  e no horário do tarifa verde

 

A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) alerta irrigantes do interior do Estado sobre a importância de seguir o calendário de retirada da água do Rio Piranhas-Açu e dos açudes Coremas e Mãe d’Água. Em função do baixo nível dos reservatórios, que estão com 34,8% e 33,5% da capacidade de armazenamento, a Agência Nacional de Águas (ANA) determinou a alternância nos dias de irrigação em municípios da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

A partir de agora, moradores das cidades de Coremas, Pombal, Cajazeirinhas e Paulista, só podem retirar água para atividades como irrigação e piscicultura nas segundas, quartas e sextas-feiras. Já nos municípios de São Bento, Jardim Piranhas (RN) e Jucurutu (RN) a utilização do rio Piranhas-Açu deve ser feita apenas nas terças, quintas-feiras e sábados.


“A restrição está baseada em estudos feitos por especialistas e foi discutida com os usuários de água em reunião do Comitê da bacia hidrográfica desta região, na semana passada. A determinação já está valendo desde segunda-feira (7) e além dos dias estabelecidos, a irrigação deve ser feita apenas durante a madrugada, no horário da Tarifa Verde, para garantir também o uso racional da energia elétrica”, explicou o presidente da Aesa, João Vicente Machado Sobrinho.

O dirigente destacou que a gestão do Rio Piranhas-Açu é de responsabilidade da Agência Nacional, mas a Aesa auxilia no monitorando das águas da bacia, acompanha o nível dos açudes da região e realiza ações de mobilização social das cidades.

“Estamos buscando sensibilizar as pessoas para a importância de economizar. O uso perdulário das nossas reservas pode ter consequências severas. Neste sentido, nossos técnicos estão chamando a atenção dos agricultores para a utilização de métodos mais eficientes de irrigação”, concluiu João Vicente.

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