Eles
são jovens atuantes em suas comunidades onde contribuem com atividades
solidárias e projetos sociais que fomentam a cidadania. Essa consciência
social foi um dos passaportes para a conquista de duas vagas, das três
reservadas à Paraíba, pelos estudantes do campus Campina, João Pinheiro
de Melo Neto, de Paulista-PB e Nicole Gomes dos Santos participarem da
seletiva que escolherá os representantes brasileiros no Parlamento
Juvenil do Mercosul – PJM.
81 representantes de todos os estados brasileiros estarão reunidos na
primeira semana de junho, na cidade de Gramado –RS. Durante a etapa
nacional, serão selecionados os 27 (vinte e sete) jovens, 1 (um)
estudante por unidade federativa. O mesmo processo ocorre também na
Argentina, Paraguai, Uruguai e Venezuela. No encontro, será discutida a
formação política e cidadã da juventude a partir do questionamento “O
ensino médio que queremos”, com reflexão e discussão sobre inclusão
educativa, gênero, jovens e trabalho, participação cidadã dos jovens e
direitos humanos.
“Inscrevi-me no PJM com o intuito de, pelo menos uma vez, ter voz
ativa e expressar minhas ideias e opiniões, reivindicando uma educação
mais justa, uma educação de qualidade para todos”, justifica João Neto,
que desenvolve trabalhos filantrópicos na pastoral da juventude e no
projeto cidadania ativa da UFCG”. Quero levar melhorias, e novas ideias a
respeito dos temas sobre os quais iremos debater”, diz.
“Decidi participar principalmente pela proposta abrir um espaço de
participação para nós jovens, possibilitando que tenhamos a oportunidade
de debater e trocar ideias sobre temas importantes referentes à
educação no ensino médio”, explica Nicole, que ensina para um grupo de
crianças do município de Queimadas preceitos bíblicos.
Esta é a segunda vez que o campus Campina classifica representantes
no evento. Lucas de Lima foi escolhido para exercer a função no biênio
2012/3, período no qual participou de várias reuniões entre os
parlamentares brasileiros e entre os demais países do Mercosul.
“Acredito que toda essa vivência no Parlamento permitiu que os
estudantes participantes desenvolvessem um olhar mais crítico a respeito
da realidade vivenciada no âmbito educacional”,conclui.
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