segunda-feira, 30 de junho de 2014

Treze partidos fecham com o PSDB; Cássio, Ruy e Wilson Santiago formam chapa

Convenção em JP define o PSDB nas eleições

O PSDB fechou coligação com 13 partidos para a chapa majoritária com o senador Cássio Cunha Lima candidato a governador e o deputado federal Ruy Carneiro a vice-governador. A aliança foi oficializada na tarde deste domingo (29), durante a convenção do PSDB no Colégio Marista, em João Pessoa.


Além dos nove partidos (PMN, PRB, PTN, SD, PSD, PT do B, PPS, PSDC, PTC e PEN) que já haviam anunciado apoio a Cássio, três dos partidos mais ‘cobiçados’ pelas três principais candidaturas ao governo confirmaram a aliança com os tucanos: PTB, PSC e PR.


O presidente do PTB na Paraíba, Wilson Santiago, confirmou na tarde deste domingo (29), antes do início da convenção do PSDB ao Portal Correio, a coligação com o PSDB e sua candidatura a senador. Completam a chapa majoritária o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Agra (PEN), como primeiro suplente de Wilson Santiago, e Júlio Evangelista (PPS), na segunda suplência.

“Hoje não só ficará na história, como também nos dará impulso para fazer com que a democracia prevaleça. O grito de independência vai começar a ancorar em Cabedelo e terminar em Cachoeira dos Índios”, prometeu Wilson Santiago.

Cássio foi o último a falar aos militantes e a classe política presente. Ele destacou que não estava em seus projetos ser candidato a governador este ano, mas que entra na disputa “para reconciliar o Governo com a sociedade".
“Confesso a vocês que não estava nos meus planos disputar essa eleição, até por que, de forma generosa a Paraíba me elegeu em 2010, mas eu não poderia me omitir diante de tantas dificuldades e injustiças, de tantos compromissos não cumpridos, mas, sobretudo diante da perseguição aos mais humildes”, contou.

Ele não poupou críticas ao governador Ricardo Coutinho, o acusando de perseguições políticas e de causar discórdia entre os poderes no estado. “Vivemos um tempo em que a discórdia e o confronto são promovidos pelo próprio governador. Meu primeiro propósito como governador é reconciliar o Estado, o Governo com a sociedade. Não é mais possível que o Governo seja instrumento de confronto, de enfrentamento. Tem algo errado com o governador que se confronta com todo mundo, com os outros poderes, a exemplo do ministério Público, Assembleia Legislativa, Tribunal de Contas, que não respeita nenhuma categoria de servidores”, criticou.

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