Secretário da Infraestrutura do Estado e presidente do DEM na Paraíba foi acusado de improbidade administrativa pelo Ministério Público do Distrito Federal
A Justiça Federal de Brasília bloqueou R$ 750 mil em bens do
ex-senador da Paraíba Efraim Morais (DEM). O ex-parlamentar foi acusado
de improbidade administrativa pela Procuradoria da República do Distrito
Federal. O órgão alega que Efraim Morais praticou irregularidades no
programa Interlegis, que busca modernizar e integrar todo o Poder
Legislativo brasileiro. A ação contra o ex-senador da Paraíba foi movida
o ano passado.
De acordo com a Procuradoria do Distrito
Federal, na época em que dirigia o Interlegis (entre 2005 e 2008),
Efraim deslocou funcionários que deveriam atuar exclusivamente no
programa para a Primeira Secretaria do Senado, comandada por ele na
ocasião. Para o Ministério Público, o ex-senador agiu de forma ilegal ao
permitir a transferência dos trabalhadores por meio de requisições de
sua autoria.
"Nesse contexto, rejeito todas as preliminares
arguidas pelo demandado, porque este era, à época dos fatos, senador da
República e há indícios veementes de que seja o autor de condutas que
redundaram em dano ao patrimônio da União", disse a juíza Maria Lina
Silva do Carmo, da 20ª Vara Federal, em sua sentença.
Questionado
se vai recorrer do bloqueio de bens, Efraim Morais disse que essa é uma
decisão que cabe aos seus advogados tomar. Ele afirmou que o Tribunal
de Contas da União (TCU) aprovou todas as contas da época em que
comandou o Interlegis.
"Vou agora fazer a minha defesa de que sou inocente e provarei que o pessoal trabalhava no programa", garantiu.
Atualmente,
Efraim Morais ocupa o cargo de secretário da Infraestrutura do Estado e
é presidente do partido Democratas (DEM) na Paraíba.
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