Tenho
queimado pestanas para entender a estratégia do Partido Progressista na
chapa proporcional para deputado estadual, mas não consigo entender
patavinas, a não ser o fato de que quem tiver juízo com o PP não se
coligará com o PP.
Explico:
hoje para se fazer o primeiro deputado estadual uma coligação ou
partido terá que contabilizar 75 mil votos válidos. Tendo o PP quatro
nomes de peso, Daniella Ribeiro, Galego, Vital Costa e Barão Dutra, quem
se coligar vira esteira.
Sendo
assim, o PP corre o risco de só eleger um deputado estadual,
provavelmente Daniella Ribeiro, deixando os ex-prefeitos de São Bento e
Brejo do Cruz como esteiras de luxo.
Vamos
à matemática. Daniella foi candidata a prefeita de Campina e de lá deve
partir com 15 mil votos, que somados ao que vai amealhar em Pilar e
outras bases de dobradinhas com o irmão ministro, totalizará cerca de 30
mil votos.
Galego
de Souza é candidato para 20 mil votos, Barão também. Vital tem o
tamanho de 15 mil votos. Somados chegariam a 85 mil votos e só
conseguiria fazer um deputado, no caso a irmã do ministro Aguinaldo
Ribeiro.
Será que o PT vai querer se coligar com o PP e correr o risco de perder uma das três vagas que tem?
O
que dizer do PSC, que tem em Guilherme Almeida o seu representante na
Assembleia, será que se coligaria com o PP para derrotar seu deputado?
Pelo que entendi, o PP virou um espécie de chapão de uma vaga só e esta já com nome e sobrenome: Daniella Ribeiro.
EM
TEMPO; Barão se elegeria pelo PT, mas foi vetado por querstões éticas.
Apesar de marido da amiga de Lula, Pollyana Dutra, ele foi barrado na
legenda e no PP dificilmente se elegerá. A não ser que tenha mais votos
do que Daniella.
Fonte: Bento Online com BLOG DO DECIO
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