Principal candidata da oposição ao governo Dilma Rousseff de
acordo com as últimas pesquisas, a ex-senadora Marina Silva viu o pedido de
registro da sua Rede Sustentabilidade ser rejeitado na noite desta quinta-feira
(3) pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Por 6 votos a 1, o
tribunal entendeu que o partido não conseguiu obter o respaldo popular exigido
em lei, que é de pelo menos 492 mil eleitores –faltaram quase 50 mil
assinaturas de apoio.
"Não vejo como
contornar a exigência da lei. Em que pese todo o calor social e o desejo dos
homens mais éticos desse país, ainda estamos presos à lei", disse o
ministro João Otávio Noronha.
Para atingir o número mínimo de assinaturas, a Rede pedia que o
TSE tornasse válido um lote de quase 100 mil assinaturas que haviam sido
rejeitadas pelos cartórios eleitorais de forma injustificada, segundo o
partido. A relatora, Laurita Vaz, negou esse pedido sob o argumento de que é
"inconcebível com o ordenamento jurídico a validação [das assinaturas] por
mera presunção".
Além deles, votaram contra
Henrique Neves, Luciana Lóssio, Marco Aurélio Mello, e a presidente do
tribunal, Cármen Lúcia.
A
favor da Rede, ficou apenas Gilmar Mendes.
A
ex-senadora compareceu à sessão do TSE acompanhada de vários políticos e
aliados que participaram da tentativa de montagem da Rede.
Caso
Marina queira continuar com o sonho de disputar a Presidência da República, terá
que se filiar a outra legenda até este sábado, dia 05/10.
Da redação com Uol
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