(imagem internet)
Um projeto de lei enviado pelo prefeito de Paulista à Câmara
Municipal, pedindo autorização aos vereadores para vender uma caçamba e uma
retro escavadeira de propriedade do Município, é considerado polêmico, segundo
a assessoria da Câmara Municipal.
Pedir autorização à Câmara para alienar bens do Município, é o
correto e está previsto em lei, mas a polêmica é por conta da informação
confirmada por vereadores da oposição, de que a prefeitura mantém contratos de
aluguel com pelo menos três caçambas e também com retro escavadeiras
particulares.
Segundo informações repassadas pela assessoria da presidência
da Câmara Municipal, pelo menos três caçambas, inclusive uma de propriedade de
um parente do prefeito, estão alocadas pra prestarem serviços à Secretaria de
Obras do Município.
Ainda segundo informações da assessoria da Câmara, o
Município de Paulista gasta aproximadamente, 11 mil reais mensais com aluguel
dessas caçambas particulares e não há justificativa alguma pra vender a
caçamba da prefeitura, enquanto o Município precisa alugar outras particulares.
Já com a retro escavadeira, também colocada a venda, a
situação não é diferente, apesar de o Município ter recebido recentemente uma
retro escavadeira nova do Governo Federal, a mesma deverá ficar à disposição dos
agricultores do Município e a outra velha, deveria ficar a disposição da
secretaria de obras e infra estrutura e não ser colocada a venda, declarou a
assessoria da Câmara Municipal.
Na justificativa do projeto, o prefeito alega que os referidos
bens colocados a venda, estão velhos e não estão sendo mais úteis ao Município
e que o dinheiro da venda será empregado para compra de um veículo para
secretaria de saúde do Município.
Já os vereadores de oposição não discordam com a idéia de
adquirir um veículo para secretaria de saúde, porém, acham que tanto a caçamba
como a retro escavadeira, devem ser recuperados e continuar servindo à
população local.
Os quatro vereadores da oposição afirmaram que vão convocar a
população pra participar do debate do polêmico projeto, antes que o mesmo sofra
a sua 1ª votação, a qual deve ocorrer na sessão de sexta (23).
Da redação com ASCOM
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