Para alguns motoristas pode
parecer óbvio, mas o volume de reparos nas oficinas comprova que alguns
vícios continuam frequentes e, muitas vezes, são difíceis de serem
abandonados. Veja abaixo 10 desses erros.
Tem alguma dúvida sobre cuidados com o carro? Mande no espaço para comentários. As questões selecionadas serão respondidas em futuras colunas. tanque na reserva (Foto: G1)
1) Andar com combustível na reserva - Isso queima a bomba de combustível por superaquecimento. A bomba fica alojada dentro do tanque. Um dos motivos disso é para que o próprio combustível retire o excesso de calor gerado pelo motor elétrico que está dentro da bomba.
Se você costuma andar com o combustível na reserva, essa troca de calor não ocorre e superaquecimentos frequentes acabam diminuindo a vida útil da bomba.
2) Passar em lombadas ou valetas na diagonal - Este hábito provoca torção da carroceria do veículo. Estas torções podem causar o rompimento de pontos de solda, gerando estalos e barulhos difíceis de serem diagnosticados. Acabamentos internos de plástico também são vitimas das torções, "ganhando" rangidos indesejáveis.
As lombadas, também conhecidas como quebra molas, fazem por merecer o apelido. Desviar delas é perigoso. Para não ter aborrecimentos, passe em baixa velocidade, de preferência perpendicularmente.
Carros muito confortáveis, de certa forma, mascaram os efeitos nocivos das lombadas e dos buracos -você não sente, mas os amortecedores, molas, terminais de direção, pivôs pagam a conta, principalmente se seu carro for blindado. Afinal os 200 kg da blindagem seriam o mesmo que carregar três pessoas com você diariamente.
3) Encostar as rodas na guia - Você acaba causando um pequeno dano no rolamento que, pelo fato de trabalhar com altas rotações, vai gerar ruído e até um possível travamento.
4) Girar o volante com o veículo parado ou com as rodas coladas na guia - Isso sobrecarrega o sistema de direção hidráulica, danificando os retentores e provocando vazamentos de óleo hidráulico. Procure girar o volante sempre com o veículo em movimento.
5) Descansar o pé na embreagem - Esse costume diminui a vida útil do sistema. Todo mundo está cansado de saber disso, mas acontece de forma inconsciente e esse tipo de reparo é mais comum do que se imagina.
Se você tem este vício, cole um adesivo no meio do volante para lembrá-lo de que pode estar com pé no lugar errado. Assim como descansar o pé sobre o pedal, segurar o carro em uma subida, utilizando a embreagem, também reduz em 50% a vida útil das peças que compõem o sistema.
6) Passar em áreas alagadas - Isso diminui a vida útil dos rolamentos das rodas e dos esticadores de correia, principalmente de veículos mais velhos, que possuem vedadores dos rolamentos danificados pelo tempo ou por uso. A água penetra dentro do rolamento e, no médio prazo, enferruja os componentes internos, gerando ruído. Fuja de áreas alagadas: o sistema elétrico do seu carro também agradece.
7) Descer a serra desengrenado - Este ato superaquece os freios e, além de promover um desgaste acentuado nas pastilhas, pode gerar o empenamento dos discos de freio quando em contato com água Descer a serra com o câmbio engatado, além de economizar combustível, é mais seguro.
8) Dar arrancadas e reduzidas intensas - O motor do carro fica apoiado sobre coxins, são elementos que têm a função de absorver os movimentos e vibrações do propulsor. Quando você provoca uma arrancada forte, não percebe, mas acaba por danificá-los.
9) Usar óleo vencido - Perder a data da troca do óleo diminui a vida útil do motor. É muito comum os motoristas argumentarem que, por exemplo, passou apenas 1.000 km da quilometragem prevista. Imagine seu motor girando 3.000 rotações por minuto com o óleo vencido.
Muitos reclamam que tiveram que retificar seus motores muito cedo: uma das causas é a falta de atenção com o controle das trocas. Procure a especificação certa e a quilometragem de troca no manual do proprietário.
10) Andar com o carro desalinhado - Além de diminuir a vida útil dos pneus, um carro desalinhado exige muito mais esforço das peças da suspensão dianteira, como bieletas, terminais, pivôs e buchas da barra estabilizadora.
Quando o veículo possui direção hidráulica, problemas como excesso de convergência acabam sendo notados apenas quando você já perdeu os dois pneus dianteiros. É mais barato fazer um alinhamento a cada 10.000 km.
Tem alguma dúvida sobre cuidados com o carro? Mande no espaço para comentários. As questões selecionadas serão respondidas em futuras colunas. tanque na reserva (Foto: G1)
1) Andar com combustível na reserva - Isso queima a bomba de combustível por superaquecimento. A bomba fica alojada dentro do tanque. Um dos motivos disso é para que o próprio combustível retire o excesso de calor gerado pelo motor elétrico que está dentro da bomba.
Se você costuma andar com o combustível na reserva, essa troca de calor não ocorre e superaquecimentos frequentes acabam diminuindo a vida útil da bomba.
2) Passar em lombadas ou valetas na diagonal - Este hábito provoca torção da carroceria do veículo. Estas torções podem causar o rompimento de pontos de solda, gerando estalos e barulhos difíceis de serem diagnosticados. Acabamentos internos de plástico também são vitimas das torções, "ganhando" rangidos indesejáveis.
As lombadas, também conhecidas como quebra molas, fazem por merecer o apelido. Desviar delas é perigoso. Para não ter aborrecimentos, passe em baixa velocidade, de preferência perpendicularmente.
Carros muito confortáveis, de certa forma, mascaram os efeitos nocivos das lombadas e dos buracos -você não sente, mas os amortecedores, molas, terminais de direção, pivôs pagam a conta, principalmente se seu carro for blindado. Afinal os 200 kg da blindagem seriam o mesmo que carregar três pessoas com você diariamente.
3) Encostar as rodas na guia - Você acaba causando um pequeno dano no rolamento que, pelo fato de trabalhar com altas rotações, vai gerar ruído e até um possível travamento.
4) Girar o volante com o veículo parado ou com as rodas coladas na guia - Isso sobrecarrega o sistema de direção hidráulica, danificando os retentores e provocando vazamentos de óleo hidráulico. Procure girar o volante sempre com o veículo em movimento.
5) Descansar o pé na embreagem - Esse costume diminui a vida útil do sistema. Todo mundo está cansado de saber disso, mas acontece de forma inconsciente e esse tipo de reparo é mais comum do que se imagina.
Se você tem este vício, cole um adesivo no meio do volante para lembrá-lo de que pode estar com pé no lugar errado. Assim como descansar o pé sobre o pedal, segurar o carro em uma subida, utilizando a embreagem, também reduz em 50% a vida útil das peças que compõem o sistema.
6) Passar em áreas alagadas - Isso diminui a vida útil dos rolamentos das rodas e dos esticadores de correia, principalmente de veículos mais velhos, que possuem vedadores dos rolamentos danificados pelo tempo ou por uso. A água penetra dentro do rolamento e, no médio prazo, enferruja os componentes internos, gerando ruído. Fuja de áreas alagadas: o sistema elétrico do seu carro também agradece.
7) Descer a serra desengrenado - Este ato superaquece os freios e, além de promover um desgaste acentuado nas pastilhas, pode gerar o empenamento dos discos de freio quando em contato com água Descer a serra com o câmbio engatado, além de economizar combustível, é mais seguro.
8) Dar arrancadas e reduzidas intensas - O motor do carro fica apoiado sobre coxins, são elementos que têm a função de absorver os movimentos e vibrações do propulsor. Quando você provoca uma arrancada forte, não percebe, mas acaba por danificá-los.
9) Usar óleo vencido - Perder a data da troca do óleo diminui a vida útil do motor. É muito comum os motoristas argumentarem que, por exemplo, passou apenas 1.000 km da quilometragem prevista. Imagine seu motor girando 3.000 rotações por minuto com o óleo vencido.
Muitos reclamam que tiveram que retificar seus motores muito cedo: uma das causas é a falta de atenção com o controle das trocas. Procure a especificação certa e a quilometragem de troca no manual do proprietário.
10) Andar com o carro desalinhado - Além de diminuir a vida útil dos pneus, um carro desalinhado exige muito mais esforço das peças da suspensão dianteira, como bieletas, terminais, pivôs e buchas da barra estabilizadora.
Quando o veículo possui direção hidráulica, problemas como excesso de convergência acabam sendo notados apenas quando você já perdeu os dois pneus dianteiros. É mais barato fazer um alinhamento a cada 10.000 km.
G1
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