Pelo tom do discurso, neste final de semana, em Campina Grande, o
senador Cássio Cunha Lima já encontrou o mote do seu discurso para fazer
o contraponto ao governador Ricardo Coutinho. Dirá que RC é desumano
porque massacra e persegue as pessoas. Ricardo dirá que o tucano não tem
uma obra sequer para apresentar aos paraibanos…
E Veneziano responsabilizará os dois, Cássio e Ricardo, pela situação em que se encontra a Paraíba, com escolas fechadas, caos na Saúde e um desastre na Segurança Pública. Esse, em resumo, é o que deverá marcar as eleições deste ano na Paraíba. Uma disputa que se vislumbra como uma das mais acirradas, exatamente por todas essas variantes.
Durante o aniversário de Dunga Júnior, em Campina, Cássio estava cercado pelo ex-prefeito Luciano Agra, o que projeta uma chapa majoritária com ele de vice, e também pelo senador Cícero Lucena, além da ex-secretária Roseana Meira, espécie de alter ego de Agra. Restaria em aberto a vaga ao Senado, que pode não ser Cícero, afinal. Fala-se em Wilson Santiago e Aguinaldo Ribeiro.
Em seu discurso, Cássio pronunciou, por várias vezes, palavras de ordem do tipo: “Prefiro ser querido, do que ser temido”. Até com rima. E afirmou que o governador tem o hábito de massacrar e pessoas as pessoas, por ser desumano. Disse ainda que Ricardo não aceita críticas, “não tolera críticas”. E assim deu o tom de seu discurso para a campanha que se avizinha.
Nos bastidores do grupo girassol, a informação que vazou, indicava que o governador fechou com o secretário Efraim Morais (Infraestrutura), indicando seu filho para vice de Ricardo. Caso se confirme, a chapa do governador está praticamente definida. O problema é a rebelião que existe na bancada. Os deputados estaduais não foram consultados e são contra.
Ricardo tem utilizado prepostos para cobrar uma só obra do Governo Cássio I e II. Um de seus secretários, Ricardo Barbosa (PAC e Suplan), por exemplo, chega a afirmar que “não há nem termo de comparação entre os governos de Ricardo e Cássio”. Alguns deputados, como Tião Gomes, já cobraram: “Me mostrem apenas uma obra do senador Cássio Cunha Lima. Uma só.” Portanto, esse é um sinal do que virá.
Na seara do PMDB, o assunto mais quente é a aliança com o PT já em primeiro turno, mas essa é uma operação que vai depender muito de como irão atuar os bombeiros na crise entre os peemedebistas e o Palácio do Planalto. Se o incêndio for debelado, o PT deverá compor com Veneziano. Indicando a vice, que pode Nadja Palitot, ou o candidato ao Senado, neste caso Lucélio Cartaxo.
E, neste caso, o discurso será mostrar que PMDB e PT representam a verdadeira oposição na Paraíba. Que o Governo RC foi desastroso e teve, durante quase quatro anos, o apoio do senador Cássio, que é encarado apenas como um dissidente, não como verdadeira oposição. Os dois serão responsabilizados então pela atual situação do Estado
Helder Moura
E Veneziano responsabilizará os dois, Cássio e Ricardo, pela situação em que se encontra a Paraíba, com escolas fechadas, caos na Saúde e um desastre na Segurança Pública. Esse, em resumo, é o que deverá marcar as eleições deste ano na Paraíba. Uma disputa que se vislumbra como uma das mais acirradas, exatamente por todas essas variantes.
Durante o aniversário de Dunga Júnior, em Campina, Cássio estava cercado pelo ex-prefeito Luciano Agra, o que projeta uma chapa majoritária com ele de vice, e também pelo senador Cícero Lucena, além da ex-secretária Roseana Meira, espécie de alter ego de Agra. Restaria em aberto a vaga ao Senado, que pode não ser Cícero, afinal. Fala-se em Wilson Santiago e Aguinaldo Ribeiro.
Em seu discurso, Cássio pronunciou, por várias vezes, palavras de ordem do tipo: “Prefiro ser querido, do que ser temido”. Até com rima. E afirmou que o governador tem o hábito de massacrar e pessoas as pessoas, por ser desumano. Disse ainda que Ricardo não aceita críticas, “não tolera críticas”. E assim deu o tom de seu discurso para a campanha que se avizinha.
Nos bastidores do grupo girassol, a informação que vazou, indicava que o governador fechou com o secretário Efraim Morais (Infraestrutura), indicando seu filho para vice de Ricardo. Caso se confirme, a chapa do governador está praticamente definida. O problema é a rebelião que existe na bancada. Os deputados estaduais não foram consultados e são contra.
Ricardo tem utilizado prepostos para cobrar uma só obra do Governo Cássio I e II. Um de seus secretários, Ricardo Barbosa (PAC e Suplan), por exemplo, chega a afirmar que “não há nem termo de comparação entre os governos de Ricardo e Cássio”. Alguns deputados, como Tião Gomes, já cobraram: “Me mostrem apenas uma obra do senador Cássio Cunha Lima. Uma só.” Portanto, esse é um sinal do que virá.
Na seara do PMDB, o assunto mais quente é a aliança com o PT já em primeiro turno, mas essa é uma operação que vai depender muito de como irão atuar os bombeiros na crise entre os peemedebistas e o Palácio do Planalto. Se o incêndio for debelado, o PT deverá compor com Veneziano. Indicando a vice, que pode Nadja Palitot, ou o candidato ao Senado, neste caso Lucélio Cartaxo.
E, neste caso, o discurso será mostrar que PMDB e PT representam a verdadeira oposição na Paraíba. Que o Governo RC foi desastroso e teve, durante quase quatro anos, o apoio do senador Cássio, que é encarado apenas como um dissidente, não como verdadeira oposição. Os dois serão responsabilizados então pela atual situação do Estado
Helder Moura
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