segunda-feira, 4 de junho de 2012

HOMENAGEM: professora Salete Laurentino lembra o os seis anos de falecimento de Pe Sólon; Veja



Eu conheci Pe. Solon! Há 5 anos eu escutei esta frase. Alguém expressava sua gratidão por ter conhecido este grande homem. Eu, sentia naquele momento que aquela pessoa dizia o que eu queria dizer, expressava o sentimento  que eu desejava expressar.
            Eu conheci Pe. Solon! Desde a minha infância, eu ouvia falar dos seus grandes feitos, dos seus grandes gestos e o escutava nesta Igreja de São José. E, sinto-me feliz por isto; sinto-me parte de uma geração privilegiada que pode proclamar ao povo que o mais ilustre filhos das entranhas desta terra foi para mim um segundo pai.

            Quem conheceu Pe. Solon, de perto, descobriu que, por trás daquele rosto sério existia um coração de menino. Que por trás daquele grande político existia um homem justo, que sonhava com um destino melhor para    seu povo. E à frente de tudo existia um sacerdote, um profeta, dedicado, honesto, trabalhador que doou à sua gente tudo o que de melhor nele existia, sua própria vida.
            Conhecer Pe. Solon tão de perto, fez de mim um ser humano melhor. Diante de poucas palavras e muitas atitudes eu aprendi que um sacerdote é, acima de tudo, um homem, que tem virtudes e pecados, porém, tem maior consciência e sofre mais pelos erros que venha a cometer. Porém. tem mais coragem e humildade para pedir perdão.
            Foi com Pe. Solon que aprendi as coisas mais bonitas sobre Deus. Nesta Igreja recebi grandes ensinamentos, grandes aulas de religião; na escola que ele construiu aprendi grandes lições para a vida e aprendi também, a ser educadora.
            Trabalhando no hospital que ele tanto amava, aprendi que a vida deve estar acima de todos os bens da terra.
            E, hoje, quando vejo pequenos sentimentos querendo sepultar este grande nome, eu me lembro que neste chão, ele zelava pelos pobres, pelos anônimos, até pelos desconhecidos.
            Pois, quando ele empreendia seus grandes sonhos como escola, hospital, casa de estudante, creche, passagem molhada, eventos culturais, ele pensava muito mais em melhorar a vida de sua gente e levar o nome de Paulista às regiões mais distantes. E é por tudo isso que Paulista teve, tem e sempre terá uma referência: “PAULISTA: A TERRA DE PADRE SOLON.
Profª.  Salete Laurentino
02/06/2012
 
Da redação com PaulistaPB. net.

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