Os professores municipais de Patos decidiram em assembleia geral realizada na última sexta-feira, dia 2, paralisar as atividades nos dias 14, 15 e 16 de março de 2012, acompanhando a Greve Nacional da Educação em todo o País, na luta pela implantação do Piso Nacional da categoria, como também 10% do PIB para a educação.
Os profissionais reivindicam aumento salarial no percentual de 25% retroativo a 1º de janeiro de 2012, melhores condições de trabalho, manutenção das 25 horas semanais de trabalho, ampliação da licença-maternidade para seis meses, eleições diretas para diretores de escolas e creches, pagamento de precatórios e um novo plano municipal para o magistério, que contemple as demais reivindicações da categoria.
Os professores aposentados e pensionistas também exigem o mesmo percentual de aumento que for concedido aos ativos em seus contra cheques, retroativo a 1º de janeiro de 2012.
Os demais servidores da educação querem salários superiores ao mínimo nacional, ou seja, as merendeiras, auxiliares de serviços e vigias, R$ 700,00. Técnicos administrativos, informática, R$ 900,00 e motoristas, dois salários mínimos.
O presidente do SINFEMP- Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região, José Gonçalves, afirmou que as negociações começaram, mas de forma muito lenta e precisa avançar a discussão, definindo de imediato esse aumento, no máximo até o dia 14 deste mês, dia do início da paralisação. “Não podemos ficar esperando que as coisas aconteçam, pois o governo federal já divulgou o índice de 22,22%, a nossa proposta foi entregue no dia 20 de dezembro de 2011. O prefeito deve apresentar uma contra proposta concreta, rapidamente à categoria”, disse o mesmo.
Da redação co Parlamento PB.
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