quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ENERGIA MAIS BARATO: Queda será de 16,7%; meta inicial do governo era redução de 20,2%




O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, informou nesta terça-feira (4) que a conta de luz dos brasileiros deve ficar 16,7% mais barata no ano que vem, como resultado do plano de energia.

O resultado é inferior aos 20,2% médios prometidos pela presidente Dilma Rousseff no dia 7 de setembro, em cadeia nacional. Zimmermann disse que a redução se deve à recusa de Cesp (São Paulo), Cemig (Minas Gerais) e Copel (Paraná) de aceitar as condições do governo para participar do plano.


As três empresas são controladas pelos respectivos governos estaduais, todos administrados pelo PSDB, partido que faz oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff.


"Essa decisão [de Cesp, Cemig e Copel] tem uma conseqüência: ela prejudica a população como um todo, prejudica a indústria, porque reduz o percentual de barateamento da conta de luz que se buscava", disse Zimmerman, ao ser questionado se via componente político na escolha das três empresas.

O secretário-executivo do MME negou, inclusive, que tenha tentado convencer a Cesp a voltar atrás em sua decisão de não aderir ao plano, durante reunião com o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, que esteve no ministério no início da tarde desta terça.

Zimmermann disse que ficou supreso com as declarações de Aníbal, que ao fim do encontrou falou com jornalistas e criticou o governo por não melhorar a proposta feita à Cesp.

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