quinta-feira, 20 de maio de 2010

Novas revelações complicam versão de Efraim no escândalo das funcionárias fantasmas




Quinta, 20 de Maio de 2010 - 11h10

Novas revelações no escândalo das funcionárias fantasmas do Senado complicam ainda mais a situação do senador Efraim Morais (Dem-PB). Nesta quinta-feira (20), o Correio Braziliense, principal jornal de Brasília, traz nesta quinta-feira (20) em seu portal na Internet (www.correiobraziliense.com.br), entre outras, as seguintes informações:
- Mônica da Conceição Bicalho, pretensa assessora jurídica do senador Efraim Morais (Dem-PB), não tem formação acadêmica comprovada (como bacharel em Direito). Além disso, a suposta advogada se transformou, ela mesma, em fantasma do Senado, ao ponto de ser devolvida da Primeira Secretaria do Senado, onde estava lotada a pedido de Efraim, para o gabinete do senador paraibano.

Através de nota de sua assessoria de imprensa, Efraim citou ontem regras internas que obrigam funcionários comissionados a realizarem exame médico antes da admissão para argumentar que as supostas funcionárias fantasmas sabiam que estavam lotadas no gabinete, mas "as mesmas normas internas também determinam que 'apenas o titular do gabinete', ou seja, o senador Efraim, pode assinar as nomeações", diz o CB;
- os registros de movimentação de servidores do Senado mostram que a estudante Kelriany Nascimento da Silva, 32 anos, ganhou até promoção
no gabinete de Efraim (de AP04 de 26 de março de 2009 subiu para AP06, em 10 de julho de 2009), enquanto sua irmã Kelly, de acordo com o Ato nº 1.327, de 1º de abril de 2009, foi nomeada para exercer cargo de assistente parlamentar AP04 no gabinete de Efraim e, em 14 de setembro daquele ano, ato assinado pelo diretor-geral da Casa, Haroldo Feitosa Tajra, a transferiu para o gabinete da liderança da minoria, cargo exercido anteriormente pelo parlamentar.

Esses dados se contrapõem à versão difundida por Efraim e assessoria de que ele não tinha conhecimento das nomeações de Kelly e Kelriany e do esquema - supostamente montado e operado apenas por Mônica - que fazia o Senado pagar R$ 3.800 a cada uma delas, embora elas recebessem apenas R$ 100 a título de 'bolsa de estudo'.

Da Redação com assessoria

Nenhum comentário: