domingo, 27 de setembro de 2015

Greve continua, mas professores da UFPB vão apresentar ao Comando Nacional proposta de indicativo de fim unificado


Reunidos em nova rodada de assembleias nesta sexta-feira (25/9) nos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras, os professores da UFPB decidiram manter a greve que já dura 121 dias na instituição. Além disso, eles aprovaram a apresentação ao Comando Nacional, em Brasília, de uma proposta de indicativo de saída unificada da paralisação em todo o País. A próxima rodada de assembleias será no dia 6 de outubro.
Nos campi de João Pessoa e Bananeiras, houve duas votações. A primeira: continuidade ou saída imediata do movimento. A segunda: apresentação ou não ao CNG do indicativo de saída unificada.


Em João Pessoa, 132 professores votaram a favor da continuidade do movimento, 94 optaram pela saída imediata e quatro se abstiveram. Já na segunda votação, 149 foram a favor da apresentação ao Comando Nacional de um indicativo de saída, 61 foram contrários e 10 se abstiveram.

Já em Bananeiras, na votação que decidiu sobre a continuidade da greve, 22 docentes se apresentaram favoráveis, nenhum foi contrário e dois se abstiveram. Na segunda votação, 10 professores votaram a favor do indicativo de saída unificada e 15 contra. Não houve abstenções.

Em Areia, os docentes votaram apenas uma proposta: continuidade da greve sem indicativo de saída, com proposta ao Andes de vigília em Brasília até a conclusão das negociações no dia 6 de outubro. Foram registrados 12 votos a favor, três contrários e nenhuma abstenção.

A campanha salarial dos professores das universidades é unificada com as demais categorias de servidores públicos federais. Eles inicialmente pediam um aumento de 27,3%, além de melhoria nas condições de trabalho, data-base em 1º de maio e paridade salarial entre ativos e aposentados.

Em contraproposta, o governo ofereceu primeiramente um reajuste de 21,3% divididos em quatro anos (5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,75% em 2018 e 4,5% em 2019). Depois de rodadas de negociações em que os servidores insistiram que não aceitariam um aumento parcelado, o Ministério do Planejamento reduziu o prazo para dois anos, mas o percentual de reajuste passou para 10,8%. Na prática, a média de aumento anual permaneceria a mesma.

Na última quinta-feira, o Ministério do Planejamento encaminhou essa proposta ao Sindicato Nacional dos Professores (Andes-SN), com o adendo de que o aumento só passaria a valer em agosto de 2016, conforme já havia anunciado o Governo Federal no dia 14 de setembro, quando divulgou o novo pacote de ajuste fiscal para combate à crise


Fonte: ADUFPB

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